O caminhar leve
o respirar ofegante
um aperto na titela
bracinhos finos
mãos cheias
abarrotadas de pedras.
Quebra a harmonia dos gorjeios
o zunir dos objetos
cortando folhas e vento
e a manhã vicejante
antes cheia de cores e aromas
agora repleta de pedras.
Já não havia conselhos
para serem lembrados
o medo comanda o corpo
o desafio, a mente
é quando se fecha um olho
e a pontaria é melhor.
A pancada forte, seca
o correr desembestado
sorrisos de culpa e medo
no horrendo comentário:
Quantos anos já teremos
de vida amaldiçoada?
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